domingo, 26 de outubro de 2008

As Desventuras de Timidus: O Clube Pt III



Cinco minutos, sim meus senhores, cinco minutos foi o tempo total do dia de fúria de Tim, quando o beijo foi terminado, Tim já tinha voltado a si e estava totalmente encabulado em frente aquela moça estranha. Lezadus não se conteve:
- [Você está maluco Tim? Olha a merda que você fez?]
- Você fez? Olha aqui Lez, foi você quem me pediu para tirar satisfações daquela garota, está lembrado – respondeu Tim.
- [exatamente meu caro Tim, eu falei pra você tirar satisfações, não pra tirar “uma casquinha” da moça, agora provavelmente ela vai chamar os seguranças e acusar você de assedio sexual otário].
- Fudeu Lez, eu não sei o que deu em mim, foi sem pensar, mas eu vou consertar tudo isso pedindo desculpas para a moça – respondeu confiante Tim.
- [Quero ver machão, vamos lá] – duvidou Lez.
Tim tentou pedir desculpas a Nantis, não queria que ela pensasse que ele era algum tipo de tarado, mas de repente o espírito do Presuntinho (Tiny Toons) baixou nele, e a partir daí Tim não conseguia dizer uma palavra sequer sem gaguejar:
- Desc... uuuul... ppppe... Fo... foo.. fooi... se... seeem queeer..... rerrrrr...
É claro que Fasci Nantis não entendia nada do que ele dizia, Tim começou a ficar vermelho e tremer: e agora o que faço Lez? Ele respondeu da maneira mais sensata possível, como um cérebro de um adulto normal agiria numa situação como aquela:
- [COOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRREEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!].
Foi o combustível necessário que faltava para Tim, e dessa vez suas pernas não ousaram desobedecer, parecia que Usain Bolt estava passeando pelo meio da pista de dança do Clube Máximus.

O Beijo havia acabado, mas Nantis ainda estava meio atordoada, nunca antes um homem havia beijado ou pegado ou ainda chegado nela daquele jeito, por essa razão ela não estava conseguindo entender direito o que o rapaz dizia só se deu conta do que estava acontecendo quando este saiu em disparada, ela tentou falar, porém já era tarde:
- Espera... Qual o seu nome? Você nem me deixou pedir desculpas pelas risadas? Você quer meu número de telefone? Prazer eu me chamo Nantis, Fasci Nantis. Perguntas e respostas que foram dispersas no ar e que somente um Barman curioso conseguiu ouvir.

Assan Hadis era uma menina baixinha, ruiva natural, cheia de sardas, das quais ela odiava, mas que fazia certo sucesso com a rapaziada, nutria um amor platônico por um cara, havia se declarado pra ele uma vez, porém sua paixão não foi correspondida, suas esperanças foram ceifadas como quando um carrasco corta a cabeça de um suposto réu, que normalmente é inocente, a partir desse momento ela passou a caçar desesperadamente o amor em outras bocas, outros beijos, porém ela não era tão corajosa pra sair beijando todo mundo por isso pedia ajuda as bebidas para resolver esse seu pequeno probleminha.

Naquela noite de sábado não era diferente, haviam se passado 2 horas, 34 minutos e 25 segundos desde que Hadis tinha pisado no clube Máximus, 4 bloody marys, 7 diferentes bocas beijadas e amassos trocados depois, trouxeram um único resultado: nada! Nenhum deles tinha algo especial que pudesse fazê-la esquecer de seu amor platônico, foi quando Hadis encontrou um rapaz bem apessoado observando um copo contra a luz, disse um elogio qualquer para ele, um daqueles que todo homem gosta de ouvir, sentou-se no colo dele e quando se preparava para mais uma troca de salivas, Glurp!
Talvez o pequeno pedaço de chocolate que havia comido não a tivesse feito bem, o efeito disso estava estampado na face e camisa de Hipo.
Por sorte Assan Hadis não se sujou nem um pouco, ela se levantou do colo do rapaz desconhecido ainda meio zonza, tentou se desculpar, mas antes de falar caiu de costas em cima do longo banco acolchoado, que Hipo estava sentado, já desacordada

Hipo Kondriakus demonstrava muita calma nessa hora, sem enxergar nada, devido à camada de “ovomaltine” em sua face, foi tateando devagar a mesa a sua frente até encontrar o porta-guardanapo, do qual retirou alguns guardanapos e começou a desobstruir sua visão com estes. Já com os olhos livres pode perceber a sua direita a ruivinha deitada, parecia estar dormindo como a bela adormecida totalmente limpa e calma, voltou o olhar ao seu corpo e quando percebeu que aquela “farinha láctea” estava toda espalhada pela sua camisa e braços, desabafou:
- PUTA QUE PARIU! Eu vou morrer!

Enquanto isso no centro da pista de dança, lá estavam cada vez mais juntinhos Cafa e Dóris, Cafa tentava roubar beijos de Dóris, mas esta gostava de brincar, não cederia tão fácil um beijo a um desconhecido, ele tinha que fazer por merecer, então evitava sempre os ataques cada vez mais insistentes dele. Sem conseguir alcançar aqueles lindos lábios vermelhos ele começou a perder a paciência e pulou para o plano número 2: liberar os tentáculos.

- Vamos parar com a frescura, né mina - Disse Cafa ao ouvido de Dóris, mas está não conseguiu ouvir por causa do volume alto que tocava a música.

Então com sua mão direita em uma ação rápida e inesperada Cafa apertou, por cima do vestido verde que Dóris usava o peito esquerdo desta. Aperto esse que foi totalmente rechaçado por parte dela, que deu um tapão na mão dele e disse:
- O que foi isso garoto? – se livrando dos braços de Cafa.
- Nada – respondeu ele.
- Olha – apontando para seu peito – essa área aqui você não pode tocar, não enquanto nos conhecermos melhor, esta me entendendo? – disse séria Encanta Dóris
- Ok, eu prometo que não faço mais – inocentemente respondeu Cafa.
Abraçaram-se novamente, continuaram a dançar juntinhos, mas o sossego de Dóris durou muito pouco tempo, rapidamente o lobo-mau atacou novamente, dessa vez Ela conseguiu impedir que, a mão direita dele apalpa-se seu seio novamente, porém a vitória nessa batalha foi comemorada cedo demais, pois ao proteger essa área, ela acabou se descuidando de outra, na qual o tentáculo de Cafa atacou prontamente, com sua mão esquerda ele acariciou e apertou a bunda de Dóris puxando esta de encontro ao corpo dele, só que com um agravante a mais: dessa vez foi por baixo do vestido, logo ele sussurrou ao ouvido dela:
- Agora você gostou, não é boneca?
- Ah sai fora, seu safado – reprovou Dóris enquanto tentava se livrar desesperadamente do Polvo no qual havia se transformado Cafa.
- Chega! Acabou! Agora não danço e não quero ver mais a sua cara de imoral na minha frente, passar bem.
- Você só pode estar de brincadeira mina, primeiro você paga de putinha pro meu lado, mostrando a lingüinha e tudo, toda oferecida e agora vem se fazer de santinha, comigo não, eu conheço esse seu tipo – disse revoltado Cafa.
- Você só pode estar maluco? Jamais eu iria me oferecer pra você seu palhaço, e enfia "a putinha" naquele lugar, esta compreendido meu bem. – após o sarcasmo, Dóris virou as costas e saiu andando.
- Hey! Ninguém vira as costas pra mim não, volta aqui vagabunda – respondeu Cafa, mas foi totalmente ignorado por Dóris, fato esse que ele não suportou, foi atrás dela e a puxou pelos seus longos fios de cabelo cor do sol.
- Aiiiiii! – ouviu se um grito de Dóris – seguido de uma frase:
- Ninguém puxa o meu cabelo, ninguém!
Foi nessa hora que ela agradeceu em muito pelas aulas de Tae Kwon Do, que seus pais a obrigavam freqüentar desde que tinha 12 anos de idade.
Dóris se virou e no melhor estilo Natália Falavigna disparou um chute com o peito do pé, com tanta raiva e força que alcançou a orelha esquerda de Cafa e imediatamente derrubou este ao chão do clube Máximus...


Não percam o próximo capitulo de As Desventuras de Timidus, nesse mesmo horário, nesse mesmo blogcanal...

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